6 de janeiro de 2015

Seis do 01 de dois mil e quinze

Benzinho,

Sei que desenganos preenchem o espaço entre nós agora. As teclas que digito são notas que toco e embalam meus sentimentos. Quem dera alcançassem os seus ouvidos. Entre o ir e vir de uma rede, penso no que você me deu e não pode ser tocado por ninguém além de você. Não vou esconder que gostaria de te ver cruzar a minha esquina de novo e te olhar do olho mágico com o violão embaixo do braço. Só quero simplificar as coisas e dizer que não vou morrer sem você, mas gostaria de viver sendo aquela que sou te observando acordado até tarde, enquanto você faz uma careta ao tentar resolver um problema difícil. Prometo que vou sorrir (como sempre) de te ver usando avental pra cozinhar, mas no fundo vou achar lindo (como sempre). Apesar de tudo, ainda acho que tenho sorte de ter tantas lembranças. Aproveitando as linhas em branco, o começo do ano, o dia que termina e me inspira, a cama vazia, a saudade que eu sei que você sente, te peço: volta pra gente?



Seu eterno abrigo

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