Era pra ser uma volta pra casa, num entardecer a beira mar. Mas foi uma explosão de cores e sensações, chamando para voltar a si mesma. Não para despertar, pois estava bem acordada, mas para voltar à sua habitação, pois a sua casa-corpo estava vazia, enquanto ela caminhava sem coração, guiada pelas ditas "obrigações cotidianas". Precisava escutar suas vozes internas, suas melodias pessoais e dançar ao seu próprio ritmo. Precisava aceitar que ser feliz nunca é perda de tempo, é uma injeção de vida na vida, é sempre investimento.
Era pra ser uma volta pra casa, num entardecer a beira mar. Mas foram reticências - nada de ponto final - e um convite para dar espaço aos seus próprios infinitos.
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