Dizem, em alguns cantos do mundo, que hoje é um dia especial, dia de São Valentim, dia dos Namorados. Que coisa mais boba! E eu que hoje passei o dia inteiro pensando em um passado tão recente e tão tênue, e em um futuro utópico, me encaixo perfeitamente na descrição de "boba". Fernando Pessoa acertou em cheio quando se referiu às cartas de amor como ridículas. Mas acho que faltou um complemento: as cartas de paixão são igualmente ridículas. Aliás, considero sensato dizer que não só as cartas, mas tudo aquilo que está ligado a esse sentimento avassalador que nos toma vez-ou-outra-quase-sempre, é realmente ridículo.
Pode não ser importante o sorriso bobo estampado em mim mais cedo e mesmo agora. Podem não ser importantes as sensações presentes em um corpo quase feliz de tanto sonhar. Não importa o que virá quando a música acabar e todos tiverem ido dormir. Não importa que eu seja a idiota alegre na fila do supermercado. No final, sou só eu que saio ganhando, mesmo depois de perder.
Escutem bem, senhores, a voz dessa que vos fala, com o coração abarrotado de declarações, filmes com o Aston Kutcher, poesias e músicas cheias de um romantismo bem elaborado. Escutem quando ela diz que apaixonar-se é quase a mesma coisa que atirar-se, de uma só vez, em uma piscina de bolinhas. Pode ser maravilhoso, pode trazer lembranças ótimas, pode dar um colorido especial a dias tristes, pode ser uma grande chance para a alegria. Pode ser tudo isso, mas em algum momento você pode sentir-se sufocado ou alguém, por descuido, pode acabar pisando em você. Não sei quanto tempo faz que vocês passaram por essa experiência infantil, mas com certeza devem lembra-se: vale muito a pena! Amar, apaixonar-se, dar uma chance para o cupido, vale todas as dores. Quem realmente sofre é aquele que não se deu essa oportunidade, e que, portanto, ainda não estreou na vida. Sejamos, pois, felizes em carregar, estampado como manchete, o título que nos cabe: R-I-D-Í-C-U-L-O-S!
Pode não ser importante o sorriso bobo estampado em mim mais cedo e mesmo agora. Podem não ser importantes as sensações presentes em um corpo quase feliz de tanto sonhar. Não importa o que virá quando a música acabar e todos tiverem ido dormir. Não importa que eu seja a idiota alegre na fila do supermercado. No final, sou só eu que saio ganhando, mesmo depois de perder.
Escutem bem, senhores, a voz dessa que vos fala, com o coração abarrotado de declarações, filmes com o Aston Kutcher, poesias e músicas cheias de um romantismo bem elaborado. Escutem quando ela diz que apaixonar-se é quase a mesma coisa que atirar-se, de uma só vez, em uma piscina de bolinhas. Pode ser maravilhoso, pode trazer lembranças ótimas, pode dar um colorido especial a dias tristes, pode ser uma grande chance para a alegria. Pode ser tudo isso, mas em algum momento você pode sentir-se sufocado ou alguém, por descuido, pode acabar pisando em você. Não sei quanto tempo faz que vocês passaram por essa experiência infantil, mas com certeza devem lembra-se: vale muito a pena! Amar, apaixonar-se, dar uma chance para o cupido, vale todas as dores. Quem realmente sofre é aquele que não se deu essa oportunidade, e que, portanto, ainda não estreou na vida. Sejamos, pois, felizes em carregar, estampado como manchete, o título que nos cabe: R-I-D-Í-C-U-L-O-S!
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