Lembrei que preciso de paixão. Hoje quase não pensei em você. Exceto pelo instante que acordei e lembrei-me do sonho que tive contigo. Exceto por agora, que já é noite e me deu na telha saber de você. E me vem a lembrança dos teus pontos fracos, nunca alcançados. Talvez, por me faltarem atividades, desejo estar contigo agora. Não é que eu sinta sua falta e você tenha um lugar importante dentro de mim. Nada disso. É só vontade, entende? Aquela sensação que me faz dizer "Ah, quem me dera!" e suspirar demoradamente. Ah, meu bem, gostaria que não fosses tão desentendido! Se fechasse os olhos e parasse de ver a vida como os números que te acompanham, dia a dia no teu trabalho, veria que as coisas que te digo são uma ponte para o desejo lascivo presente em mim neste instante. Mas você insiste em permanecer com as tuas futilidades, com a sua mania de analisar a vida alheia. Você continua aí com esse cheiro contido num corpo desconhecido. Cheiro tão conhecido por minhas lembranças. Você me diz que a barba hoje é inexistente e eu reajo à essa ausência com arrepios de estímulo. Porque me canso dos pensamentos impróprios, dos sentimentos inventados, das mentiras escritas ao anoitecer, penso que está na hora de dizer boa noite. Penso que é preciso paixão!
Durma bem, Cariño!
Durma bem, Cariño!
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